sexta-feira, 2 de julho de 2010

"O meu valor"

Para a avaliação prática da unidade curricular, foi idealizado um cenário, em que no nosso contexto de intervenção, teríamos de aplicar uma dinâmica de grupo.
Para tal, teríamos se possivel, de proceder à criação de uma técnica de forma criativa e assim aplicá-la à turma, sendo que de cada uma deveria ainda originar uma "marca" da mesma.
Assim, após uma pesquisa bibliográfica, idealizei pois uma dinâmica. Segue-se a descrição.
  • Tema: técnica para desenvolvimento da auto-estima

  • Título: " O meu valor"

  • Objectivos:

Objectivo geral: Desenvolvimento da auto-estima;

Objectivos específicos: Promover a aquisição de comportamentos e sentimentos positivos;
Incutir o respeito pelos outros;Favorecer a auto estima, a autoconfiança e o conhecimento dos elementos do grupo;

  • Dinâmica da técnica:

Os participantes apresentam-se dispostos em círculo, em mesas redondas de trabalho, com o respectivo material necessário.


O animador apresenta a actividade e de seguida entrega um saco de organza a cada participante que deverá conter os valores de cada um (aquilo que representa positivamente).


Numa primeira fase, cada elemento irá pegar na folha branca que tem dentro de cada saco, que funcionará como etiqueta de identificação. Nesta “etiqueta”, o participante deverá desenhar algo que o represente, ou apenas um símbolo ou frase com que se identifique, excepto o seu nome.

Na mesa, estarão dispostos pequenos cartões em que cada um deverá escrever individualmente um elogio a cada participante e colocar no seu respectivo saco. Os sacos de cada um irão passar rotativamente pelos participantes. Após os sacos terem um cartão de cada elemento, cada um irá mostrar aos outros aquilo que o caracteriza, falando numa primeira fase daquilo que usou para a decoração da sua etiqueta, devendo os outros elementos do grupo fazer uma pequena reflexão acerca do relatado, assim como dos cartões que lá foram colocados, dizendo se concorda ou não, acrescentando se necessário algo acerca do colega.

  • Duração: aproximadamente 2o minutos

  • Caracterização do local ideal: sala ampla com boa luminosidade

  • Recursos necessários:

- Físicos: sala

- Humanos: um educador/animador

- Materiais: sacos de organza, cartões, mesas, lápis de cera e canetas

  • Observações: as mesas deverão estar dispostas em círculo

  • Bibliografia complementar:

- BRANDES, Donna, PHILIPS, Howard, Manual de jogos educativos, Lisboa, Moraes editora, 1977

- MANES, Sabine, 83 jogos psicológicos para dinâmica de grupos, Lisboa, Paulus editora, 2009

terça-feira, 29 de junho de 2010

Sociodrama

O sociodrama é a terapêutica dos grupos naturais, ou seja, dos grupos onde todos os elementos que os constituem se conhecem e convivem entre si. Utiliza-se a dramatização para ensinar aptidões sociais, melhorar a forma como os elementos do grupo se relacionam e tornar os temas individuais (as preocupações e os conflitos de cada um) nos temas de discussão do grupo.
É ainda um recurso que permite a participação, maior envolvimento da comunidade e é fácil de produzir porque utiliza os recursos que a comunidade dispõe.

Para se realizar um sociodrama é necessário um pequeno grupo de pessoas e uma história, uma briga, um conflito.
Assim sendo, apresenta-se como um “método de acção grupal no qual os participantes reagem perante situações sociais espontaneamente”.

Fonte:
http://www.radioevangelizacion.org/IMG/pdf/Capitulo_9_-_Sociodrama.pdf

Psicodrama

Psicodrama é uma forma de terapia em grupo. O "teatro dramático" é realizado com a ajuda de um terapeuta (o encenador) que se serve de membros do grupo (público) ou terapeutas auxiliares, para desempenhar os papéis das pessoas significativas do protagonista na dramatização.
Resume-se a um debate da representação de todos e, sobretudo, do tema ou acontecimento em que se baseia a dramatização. Em relação à sala onde se realiza o psicodrama, não é necessário um ambiente especial, basta um espaço onde as pessoas se possam sentar em círculo, de forma a poderem olhar-se.
O psicodrama, cujo modelo foi conceptualizado por J.L. Moreno, é utilizado com sucesso em psiquiatria nas pessoas agitadas, inadaptadas e psicóticas. As raízes do psicodrama e do sociodrama estão na característica da espontaneidade.
Moreno deve a Bergson os princípios fundamentais do seu sistema, baseados na existência de actos não condicionados por algo antecedente que brotam de forma imprevisível: expressam a personalidade total de quem os leva a cabo e por si sós mantêm próximos o mundo natural, a sociedade e o eu mesmo.
O psicodrama não difere substancialmente de outros tipos de teatro. O conhecimento apropriado desta técnica anula os medos e preconceitos relativos ao trabalho sobre a emotividade. Infelizmente, muitos desses preconceitos têm a ver com a maneira como são socialmente consideradas as actividades psicoterapêuticas.
Fontes:
[Consult. 2010-06-29].
dancaconsciencia.htm

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Características da entrevista

Os métodos de entrevista distinguem-se pela aplicação dos processos fundamentais de comunicação e de interacção humana significativos. Permitem retirar informações e elementos de reflexão muito ricos e matizados.

Caracterizam-se por um contacto directo entre o investigador e os seus interlocutores. Exprime-se as percepções de um acontecimento ou de uma situação.

O investigador facilita a sua expressão e evita que se afaste dos objectivos da investigação e permite que o interlocutor aceda a um grau máximo de autenticidade e de profundidade.

É caracterizado ainda por questões abertas, susceptíveis de uma análise de conteúdo (aprofundamento do tema para confirmar dados). É assim um instrumento qualitativo.
  • Variantes:
    Semidirectiva – podemos alterar a ordem das questões, mas “sem perder o fio à meada”;
    Directiva – seguimos o guião à risca sem alterar a sua ordem;
    Livre – Liberalização do discurso, anotando apenas tudo o que se refere;

  • Principais vantagens:
    Profundidade dos elementos de analise;
    Flexibilidade;

  • Limites e Problemas:
    Dificuldade em dominar a técnica por esta implicar interacções directas;
    Complexidade do tratamento de dados;

  • Métodos complementares:
    Análise de Conteúdo – a transcrição da entrevista é feita na integra, pois tudo pode ser alvo de uma interpretação, mesmo as hesitações por exemplo;


Fonte:

QUIVY, Raimond, CAMPENHOUDT, Luc Van, Manual de investigação em ciências sociais, Lisboa, Gradiva, 2008;

A comunicação e o educador socioprofissional

A educação social é uma função recente, que surge devido a flagelos da sociedade, pelo qual se sentiu necessidade de um profissional que actuasse em função da melhoria da qualidade de vida dos indivíduos quer individual quer colectiva, com o objectivo de os integrar na sociedade, ou seja, no seu meio social, apelando para o exercício da cidadania em conformidade com os padrões sociais existentes, e reorientando ou reeducando os indivíduos para a sua identidade e dignidade pessoais, através de projectos de intervenção. Assim, este profissional actua como mediador e actor social na sociedade, de forma cuidada e de modo a melhorá-la, visto que trabalha com situações de risco (CARVALHO, 2004).
De facto, visto que trabalham casos particulares, é necessário ter um especial cuidado na forma como se aborda o outro, daí serem importantes todos os aspectos do processo de comunicação (ver conceito comunicação), para assegurar qualidade neste processo e para que o outro se sinta predisposto a receber aquilo que temos para lhe transmitir.
A comunicação interpessoal é muito importante essencialmente para o trabalho destes profissionais, mas também para todos os outros, visto que requerem relações humanas.
Mas, só falamos em comunicação quando o outro recebe, ou seja, o que nos é dado através do feedback, num sentido de retorno da mensagem de alguma maneira, para sabermos se estamos a agir ou mesmo transmitir o que pretendemos de forma correcta.
Para isso, é ainda muito importante dominarmos fluxos comunicativos, pois por baixo de um processo de comunicação, está sempre alguma intencionalidade, e um objectivo de modificar o comportamento do outro, o que no caso do educador social/socioprofissional é a integração do indivíduo na sua sociedade.

Assim, na minha opinião todos os profissionais devem ter conhecimentos e especializar-se na área da comunicação, visto que em âmbitos de trabalho é muito importante exercer-se a empatia com o outro de forma natural, bem como estratégias de comunicação, desenvolvendo contactos e relacionamentos.
Para tal, há algumas competências que o emissor, neste caso o educador socioprofissional deve ter como adquiridas, como por exemplo o tempo de espera e a adaptação num processo de comunicação, bem como outros aspectos já referenciados. Tanto no processo de comunicação como a nível profissional não devemos fazer juízos de valor embora estejam no nosso reportório individual, pois poderá comprometer o nosso trabalho e interferir neste processo de comunicação.
CARVALHO, Adalberto Dias, BAPTISTA, Isabel, Educação social – fundamentos e estratégias, Porto, Porto Editora, 2004

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Liderança

Liderança é o processo de conduzir um grupo de pessoas, transformando-o numa equipe que gera resultados. Este processo, deve criar um clima em que todos queiram contribuir para uma produção eficiente e eficaz, em que todos tenham interesse em aprender recursos técnicos e teóricos para resolver os problemas e efetuar melhorias no trabalho.

Estilos de liderança:

Líder Autocrático- mantém o controle , não delega, é autoritário; O líder toma decisões individuais, desconsiderando a opinião dos liderados. O líder é dominador e pessoal nos elogios e nas críticas ao trabalho de cada membro.
Líder Paternalista- protege o funcionário, para se sentir protegido, assim não ajuda no crescimento profissional; paternalismo é uma atrofia da Liderança, onde o Líder e sua equipe tem relações interpessoais similares às de pai e filho. A Liderança paternalista pode ser confortável para os liderados e evitar conflitos, mas não é o modelo adequado num relacionamento profissional, pois numa relação paternal, o mais importante para o pai é o filho, incondicionalmente.
Líder Democrático- participa, busca consenso,e também prestígio; este tipo de liderança é voltado para as pessoas e há participação dos liderados no processo decisório. O líder procura ser um membro normal do grupo. Ele é objetivo e limita-se aos fatos nas suas críticas e elogios.
Líder Liberal (Laissez Faire)- significa literalmente "deixai fazer, deixai ir, deixai passar". O líder delega todas as tarefas, é ausente; as pessoas tem mais liberdade na execução dos seus projetos, indicando possivelmente uma equipe madura, auto dirigida e que não necessita de supervisão constante. Por outro lado, a Liderança liberal também pode ser indício de uma liderança negligente e fraca, onde o líder deixa passar falhas e erros sem corrigi-los.
Características fundamentais de um Líder:
Conhecimento do trabalho
Conhecimento das responsabilidades
Capacidade de ensinar ou treinar
Capacidade de melhorar os métodos de trabalho
Capacidade de dirigir
Um líder não poderá transmitir...
Insegurança, falta de confiança em si, inibições, timidez, a própria situação
Na verdade um Líder deverá usar todos os estilos, vai depender da maturidade da equipe, do tempo para execução do trabalho e da experiência dos membros da equipe de trabalho.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Glossário

Conscientização- é o processo de fazer com que a comunidade conheça seus direitos e deveres, praticando-os em sua plenitude. Segundo Paulo Freire, a conscientização consiste no desenvolvimento crítico da tomada de consciência.

Educação- intencionalidade de um processo humano que promove a instrução e formação do ser humano, com o objectivo de o desenvolver e inserir na sociedade; Tornar que a pessoa educada seja um sujeito consciente, livre, crítico e responsável.

Socialização- processo pelo qual um novo membro da sociedade interioriza a sua identidade social.

Método- conjunto de princípios que orientam a selecção do objecto de estudo, a formação dos conceitos apropriados e as hipóteses.

Metodologia- conjunto de procedimentos e regras para produzir conhecimento e está interligada com o enquadramento teórico global. Tem como objectivo captar e analisar as características dos vários métodos disponíveis. Assim, diz respeito ao próprio estudo dos métodos ou mesmo das etapas a seguir num determinado processo. wikipédia

Metodologia da investigação-acção- permite um equilíbio instável entre investigação (conceptualidade teórica e rigos metodológico) e acção (compreensão e orientação de práticas, sendo fundamental então para áreas práticas, pois tem como objectivo melhorar a prática e a solução de problemas. disponível em http://claracoutinho.wikispaces.com/

Aprendizagem colaborativa- é um recurso na área da educação e consiste num procedimento, em que se busca maior interacção no grupo de aprendizagem, em que coloca os membros de uma comunidade de um modo em que possam contribuir para os seus conhecimentos. wikipédia

Aprendizagem cooperativa- neste processo educacional, os sujeitos dependem uns dos outros para atingirem o objectivo definido, sendo necessária portanto uma interdependência positiva, desenvolvendo relações de partilha, solidariedade e colaboração entre os alunos, valorizando-se assim também a responsabilidade individual. disponível em http://www.grupolusofona.pt/pls/portal/docs/PAGE/OPECE/INVESTIGACAO/

O grupo

Um grupo apresenta-se como uma unidade social, sendo um conjunto limitado de pessoas com papéis interdependentes, mas unidas por objectivos e características comuns, desenvolvendo múltiplas interacções entre si, regulando ainda o seu comportamento por um conjunto de normas estabelecidas pelos próprios elementos do grupo. No grupo, as pessoas desenvolvem a sua estrutura pessoal através de troca de ideias e do diálogo, criando-se uma consciência colectiva que não e igual à soma das consciências individuais.

Os grupos, devem-se considerar como um todo, que luta por essa mesma identificação de objectivos comuns; Com as regras que estabelecem entre si, mantêm-se no mesmo uma certa coerência; Deverá surgir no mesmo a coesão, sendo esta característica que mantém o grupo unido e garante a eficácia desse mesmo trabalho em grupo, e constitui para os técnicos que trabalham com o mesmo, um indicativo da situação do grupo e do seu grau de maturidade social;
A dinâmica interna que se cria no grupo cria um clima social especial – no mesmo existem conflitos, ajudas, tréguas, desuniões, amizades, etc. Isto, deve-se ao facto de existirem no mesmo inseguranças, lutas patentes, oposições ao lider e frustrações.
Assim, a vida em grupo torna-se dificil, também pelo facto de existirem diferenças e juizos de valor entre as pessoas, falta de abertura e a indisposição em relação ao grupo.
Em suma, a coesão referida já anteriormente, é importante ainda para que as pessoas permanecam juntas, para aumentar a confiança e lealdade, para que os elementos se sintam seguros e satisfeitos e orgulhosos pela pertença ao grupo e ainda para failitar as suas relações interpessoais, proporcionando assim o desenvolvimento pessoal e social de cada indivíduo.

De facto, desde sempre o homem se apresentou enquanto ser social. Para tal, tanto os diferentes tipos de grupos - grupo familiar, o grupo escolar, o grupo laboral, o grupo de amigos, enfim, todo o grupo que funcione com coesão, partilha de sentimentos, comportamentos e afectos, é um grupo potencialmente rico e estimulador para o crescimento das relações inter e intra pessoais.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Phillips 6/6


Esta é uma técnica útil para estimular os membros do grupo a participarem. Pode ser utilizada em pequenos ou grande grupos. Técnica de 6 minutos para 6 pessoas, em que se propõe a realização de uma tarefa.

Ainda estimula a troca de idéias, encoraja a divisão de trabalho e a responsabilidade; ajuda os membros a se libertarem de suas inibições e participação num debate.

  • Objectivos:
conseguir de forma rápida propostas de todo o grupo; promover a participação de todos os elementos do grupo e desenvolver a segurança e confiança necessárias para essa participação; organização grupal para elaborar e trocar informação mediante gestão eficaz do tempo;

  • Descrição:

Explicar ao grupo o funcionamento da técnica, sua finalidade, o papel e as atitudes esperadas de cada membro e o tempo disponível para a discussão.

Dividir o grupo em subgrupos, aproveitando para colocar juntos os membros que ainda não se conheçam.

Solicitar aos membros dos pequenos grupos que se apresentem, escolham um coordenador para os debates e um relator ou secretário para fazer as anotações.

Esclarecer qual o tempo disponível.

Terminado o tempo, cada elemento de cada subgrupo receberá um número.

Agora os subgrupos tornam a se reunir, mas todos os “1″ num grupo; todos os “2″ noutros; e assim por diante.

Cada um apresentará para o subgrupo as conclusões do seu antigo subgrupo.

Os relatores dos subgrupos (os dois) reunir-se-ão para elaborar um único relatório, que poderá ser oral ou escrito, para apresentá-lo ao grupo.





Brainstorming












O Brainstorming foi desenvolvido por Alex Osborn em 1930, trata-se de uma técnica com a finalidade de explorar a criatividade do time.
Esta gera idéias, estimula a criatividade, a participação, a motivação, a moral do time. Também é conhecido como: Tempestade de Idéias, Chuva de Idéias, Explosão de Idéias, Tempestade Cerebral.
O Brainstorming é utilizado por times, para gerar grande quantidade de idéias, em curto espaço de tempo para:
Levantar problemas
Identificar as causas do problema
Gerar alternativas para solução do problema
Antecipar futuros problemas ou causas.

  • Objectivos:

criar ideias novas, explorar potencialidade criativa do indivíduo, exposição rápida de ideias sem serem criticadas, reduzir a tensão; Favorece a inibição dos integrantes mais tímidos;

  • Tempo:

aproximandamente 15 a 30 minutos, tendo em conta o número de indivíduos;

  • Recursos:
    -materiais: folha e papel
    -físicos: sala ampla
    -humanos: educador/animador
  • Público-alvo:

todas as faixas etárias; pequeno ou grande grupo.

  • Descrição:

1ºpede-se aos participantes que se coloquem em círculo. Depois, explica-se aos participantes as regras desta dinâmica, sendo que se deve deixar as ideias fluir livremente, não debater nem criticar as ideias dos outros, todas as pessoas devem participar e ainda deve-se manter o humor e ser criativo.
O educador ou animador de grupos clarifica quanto ao tópico a analisar, deixando-se deste então fluir livremente as ideias de cada participante, evitando debates paralelos, e principalmente tentar gerar o maior número de ideias.
No fim, de forma conjunta, seleccionam-se as melhores ideias para a temática em questão.

texto:http://hermes.ucs.br/masp/brain.html
imagem:http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/5/5b/2007-07-13-brainstorming.gif

Grafema da personalidade

  • Objectivos:
técnica de quebra-gelo; permite um maior conhecimento entre os elementos do grupo, assim como uma maior participação e integração;

  • Tempo:
aproximandamente 15 minutos;

  • Recursos:
-materiais: caneta, papel
-humanos: educador/animador
-físicos: sala ampla
  • Público-alvo:
esta técnica pode ser aplicada a todas as faixas etárias

  • Descrição:
Pede-se a cada elemento que caracterize numa só palavra um outro elemento do grupo (pode ser o que se encontra mais próximo), sendo uma característica que inicie pela 1ªletra do seu nome (ex. Cidália - Confiante); Depois, cada elemento revela o que atribui ao outro, devendo este se pronunciar quanto à concordancia do que lhe foi atribuido;

O "escudo" da personalidade

A dinâmica de grupo: o escudo da personalidade, foi apresentada pelo professor no contexto de sala de aula. Assim, começando por uma abordagem ao significado do nome desta técnica, podemos constatar que o brasão, na tradição europeia medieval, é um desenho especificamente criado - obedecendo às leis da heráldica - com a finalidade de identificar indivíduos, famílias, clãs, corporações, cidades, regiões e nações. O seu desenho é normalmente colocado num suporte em forma de escudo, representando a arma de defesa homónima usada pelos guerreiros medievais. Este, foi sendo representado, conforme a época e o local, com diversos formatos. Já a personalidade diz respeito ao conjunto de características psicológicas que determinam determinam os padrões de pensar, sentir e agir, ou seja, a individualidade pessoal e social de alguém. A formação da personalidade é um processo gradual, complexo e único a cada indivíduo.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Bras%C3%A3o_de_armas_de_Portugal
Tendo em conta estes conceitos, pretende-se construir um “escudo” com as características de cada indivíduo, ou seja, “defendendo-se” com a verdade acerca de si.
  • Objectivos:
técnica de quebra-gelo; permite criar interacção e conhecimento interpessoal assim como a exposição verbal ou não do que cada elemento é;
  • Tempo:
aproximadamente 30minutos
  • Recursos:
-materiais: folha branca, lápis; pode-se também fazer colagens, para isso são necessários recortes e tesoura;
-humanos: educador/animador
-físicos: sala ampla
  • Público-alvo:
esta dinãmica pode ser aplicada a todas as faixas etárias
  • Descrição:
Numa 1ªfase pede-se a todos os elementos qua na folha branca, através do desenho ou outra técnica como colagens, desenhem ou construam o seu escudo da personalidade, que deverá revelar a sua personalidade, bem como elementos que se relacionem com o próprio.
Posteriormente, estando estes construídos, pretende-se que coloquem os escudos em exposição, para que os outros elementes observem e possa assumir uma interpretação. Finalmente, cada elemento pega no seu escudo e os colegas exprimem o que interpretaram. O sujeito que realizou o seu próprio escudo, dará se entender a sua justificação.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Características-Técnicas (dinâmicas) de grupos

As dinâmicas de grupo são ferramentas que estão dentro de um processo de formação e organização. Normalmente, representam uma estratégia de mudança, e é através das suas técnicas que as pessoas podem descobrir-se, na sua identidade e nos seus valores. Espera-se que o grupo desenvolva interacções e relacionamentos, pois enquanto grupo apresentam objectivos comuns, fazendo com que cada um desenvolva as suas potencialidades em todas as dimensões do ser humano. Assim, através da experiência do outro, da vivência grupal, em clima de liberdade, de aceitação, de diálogo, de encontro, de comunicação, levar o homem à sua liberdade e mudança, através de objectivos concretos, de acordo com os participantes que estejamos a trabalhar.
Quanto ao educador social, estas ferramentas podem ser-lhes úteis nas suas intervenções, no sentido de que este colaborando com o grupo, será um facilitador na humanização de relacionamentos, ajudando-os a construir uma nova experiência, ajudando cada um a desenvolver as suas potencialidades, visto que se tratam de grupos de risco, com características a desenvolverem tanto pessoal como socialmente. Neste sentido, deve ser capaz de ajudar o grupo a chegar onde deseja, sendo os caminhos delineados passo a passo de acordo com as escolhas e estratégias do grupo.
Contudo, para funcionar enquanto grupo, o educador também deverá trabalhar técnicas que promovam a coesão e a confiança grupal, ajudando assim a manter a coerência interna do grupo. Para tal, é necessário ter um conhecimento profundo das características do grupo (membros e dinâmicas interna e externa). Assim, o educador social utilizará as dinâmicas em contexto de apoio às problemáticas sociais que temos assistido.

Pirâmide de Maslow

Maslow cita o comportamento motivacional, que é explicado pelas necessidades humanas. Entende-se que a motivação é o resultado dos estímulos que agem com força sobre os indivíduos, levando-os a ação.
Esta pirâmide traduz a sua teoria, remetendo as necessidades humanas de forma hierárquica. Estão assim dispostos pelo grau de urgência, o que nos demonstra portanto, que o homem só se começa a preocupar com algumas questões da sua vida, quando tem asseguradas principalmente as necessidades fisiológicas, pois são estas que de certa forma asseguram a sua sobrevivência. Tanto estas como as necessidades de segurança traduzem-se em necessidades primárias. Após estas estarem assegurandas, o ser humano tem posteriores motivações , sendo assim denominadas de necessidades secundárias, sendo elas as restantes (sociais/amor, estima (ego) e de auto-realização). Hierarquizando assim as necessidades humanas por Maslow, pretende-se uma maior compreensão das motivações das pessoas. Contudo, o topo desta pirâmide não está ao alcance de todos. Os comportamentos seguem determinados estímulos, e cada indivíduo tem as suas motivações/necessidades por isso, o nível de auto-realização nao está ao mesmo nível para todos, pois cada um assume as suas próprias expectativas e objectivos.