Os métodos de entrevista distinguem-se pela aplicação dos processos fundamentais de comunicação e de interacção humana significativos. Permitem retirar informações e elementos de reflexão muito ricos e matizados.
Caracterizam-se por um contacto directo entre o investigador e os seus interlocutores. Exprime-se as percepções de um acontecimento ou de uma situação.
O investigador facilita a sua expressão e evita que se afaste dos objectivos da investigação e permite que o interlocutor aceda a um grau máximo de autenticidade e de profundidade.
Caracterizam-se por um contacto directo entre o investigador e os seus interlocutores. Exprime-se as percepções de um acontecimento ou de uma situação.
O investigador facilita a sua expressão e evita que se afaste dos objectivos da investigação e permite que o interlocutor aceda a um grau máximo de autenticidade e de profundidade.
É caracterizado ainda por questões abertas, susceptíveis de uma análise de conteúdo (aprofundamento do tema para confirmar dados). É assim um instrumento qualitativo.
- Variantes:
Semidirectiva – podemos alterar a ordem das questões, mas “sem perder o fio à meada”;
Directiva – seguimos o guião à risca sem alterar a sua ordem;
Livre – Liberalização do discurso, anotando apenas tudo o que se refere;
- Principais vantagens:
Profundidade dos elementos de analise;
Flexibilidade; - Limites e Problemas:
Dificuldade em dominar a técnica por esta implicar interacções directas;
Complexidade do tratamento de dados; - Métodos complementares:
Análise de Conteúdo – a transcrição da entrevista é feita na integra, pois tudo pode ser alvo de uma interpretação, mesmo as hesitações por exemplo;
Fonte:
QUIVY, Raimond, CAMPENHOUDT, Luc Van, Manual de investigação em ciências sociais, Lisboa, Gradiva, 2008;
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