quinta-feira, 22 de abril de 2010

Phillips 6/6


Esta é uma técnica útil para estimular os membros do grupo a participarem. Pode ser utilizada em pequenos ou grande grupos. Técnica de 6 minutos para 6 pessoas, em que se propõe a realização de uma tarefa.

Ainda estimula a troca de idéias, encoraja a divisão de trabalho e a responsabilidade; ajuda os membros a se libertarem de suas inibições e participação num debate.

  • Objectivos:
conseguir de forma rápida propostas de todo o grupo; promover a participação de todos os elementos do grupo e desenvolver a segurança e confiança necessárias para essa participação; organização grupal para elaborar e trocar informação mediante gestão eficaz do tempo;

  • Descrição:

Explicar ao grupo o funcionamento da técnica, sua finalidade, o papel e as atitudes esperadas de cada membro e o tempo disponível para a discussão.

Dividir o grupo em subgrupos, aproveitando para colocar juntos os membros que ainda não se conheçam.

Solicitar aos membros dos pequenos grupos que se apresentem, escolham um coordenador para os debates e um relator ou secretário para fazer as anotações.

Esclarecer qual o tempo disponível.

Terminado o tempo, cada elemento de cada subgrupo receberá um número.

Agora os subgrupos tornam a se reunir, mas todos os “1″ num grupo; todos os “2″ noutros; e assim por diante.

Cada um apresentará para o subgrupo as conclusões do seu antigo subgrupo.

Os relatores dos subgrupos (os dois) reunir-se-ão para elaborar um único relatório, que poderá ser oral ou escrito, para apresentá-lo ao grupo.





Brainstorming












O Brainstorming foi desenvolvido por Alex Osborn em 1930, trata-se de uma técnica com a finalidade de explorar a criatividade do time.
Esta gera idéias, estimula a criatividade, a participação, a motivação, a moral do time. Também é conhecido como: Tempestade de Idéias, Chuva de Idéias, Explosão de Idéias, Tempestade Cerebral.
O Brainstorming é utilizado por times, para gerar grande quantidade de idéias, em curto espaço de tempo para:
Levantar problemas
Identificar as causas do problema
Gerar alternativas para solução do problema
Antecipar futuros problemas ou causas.

  • Objectivos:

criar ideias novas, explorar potencialidade criativa do indivíduo, exposição rápida de ideias sem serem criticadas, reduzir a tensão; Favorece a inibição dos integrantes mais tímidos;

  • Tempo:

aproximandamente 15 a 30 minutos, tendo em conta o número de indivíduos;

  • Recursos:
    -materiais: folha e papel
    -físicos: sala ampla
    -humanos: educador/animador
  • Público-alvo:

todas as faixas etárias; pequeno ou grande grupo.

  • Descrição:

1ºpede-se aos participantes que se coloquem em círculo. Depois, explica-se aos participantes as regras desta dinâmica, sendo que se deve deixar as ideias fluir livremente, não debater nem criticar as ideias dos outros, todas as pessoas devem participar e ainda deve-se manter o humor e ser criativo.
O educador ou animador de grupos clarifica quanto ao tópico a analisar, deixando-se deste então fluir livremente as ideias de cada participante, evitando debates paralelos, e principalmente tentar gerar o maior número de ideias.
No fim, de forma conjunta, seleccionam-se as melhores ideias para a temática em questão.

texto:http://hermes.ucs.br/masp/brain.html
imagem:http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/5/5b/2007-07-13-brainstorming.gif

Grafema da personalidade

  • Objectivos:
técnica de quebra-gelo; permite um maior conhecimento entre os elementos do grupo, assim como uma maior participação e integração;

  • Tempo:
aproximandamente 15 minutos;

  • Recursos:
-materiais: caneta, papel
-humanos: educador/animador
-físicos: sala ampla
  • Público-alvo:
esta técnica pode ser aplicada a todas as faixas etárias

  • Descrição:
Pede-se a cada elemento que caracterize numa só palavra um outro elemento do grupo (pode ser o que se encontra mais próximo), sendo uma característica que inicie pela 1ªletra do seu nome (ex. Cidália - Confiante); Depois, cada elemento revela o que atribui ao outro, devendo este se pronunciar quanto à concordancia do que lhe foi atribuido;

O "escudo" da personalidade

A dinâmica de grupo: o escudo da personalidade, foi apresentada pelo professor no contexto de sala de aula. Assim, começando por uma abordagem ao significado do nome desta técnica, podemos constatar que o brasão, na tradição europeia medieval, é um desenho especificamente criado - obedecendo às leis da heráldica - com a finalidade de identificar indivíduos, famílias, clãs, corporações, cidades, regiões e nações. O seu desenho é normalmente colocado num suporte em forma de escudo, representando a arma de defesa homónima usada pelos guerreiros medievais. Este, foi sendo representado, conforme a época e o local, com diversos formatos. Já a personalidade diz respeito ao conjunto de características psicológicas que determinam determinam os padrões de pensar, sentir e agir, ou seja, a individualidade pessoal e social de alguém. A formação da personalidade é um processo gradual, complexo e único a cada indivíduo.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Bras%C3%A3o_de_armas_de_Portugal
Tendo em conta estes conceitos, pretende-se construir um “escudo” com as características de cada indivíduo, ou seja, “defendendo-se” com a verdade acerca de si.
  • Objectivos:
técnica de quebra-gelo; permite criar interacção e conhecimento interpessoal assim como a exposição verbal ou não do que cada elemento é;
  • Tempo:
aproximadamente 30minutos
  • Recursos:
-materiais: folha branca, lápis; pode-se também fazer colagens, para isso são necessários recortes e tesoura;
-humanos: educador/animador
-físicos: sala ampla
  • Público-alvo:
esta dinãmica pode ser aplicada a todas as faixas etárias
  • Descrição:
Numa 1ªfase pede-se a todos os elementos qua na folha branca, através do desenho ou outra técnica como colagens, desenhem ou construam o seu escudo da personalidade, que deverá revelar a sua personalidade, bem como elementos que se relacionem com o próprio.
Posteriormente, estando estes construídos, pretende-se que coloquem os escudos em exposição, para que os outros elementes observem e possa assumir uma interpretação. Finalmente, cada elemento pega no seu escudo e os colegas exprimem o que interpretaram. O sujeito que realizou o seu próprio escudo, dará se entender a sua justificação.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Características-Técnicas (dinâmicas) de grupos

As dinâmicas de grupo são ferramentas que estão dentro de um processo de formação e organização. Normalmente, representam uma estratégia de mudança, e é através das suas técnicas que as pessoas podem descobrir-se, na sua identidade e nos seus valores. Espera-se que o grupo desenvolva interacções e relacionamentos, pois enquanto grupo apresentam objectivos comuns, fazendo com que cada um desenvolva as suas potencialidades em todas as dimensões do ser humano. Assim, através da experiência do outro, da vivência grupal, em clima de liberdade, de aceitação, de diálogo, de encontro, de comunicação, levar o homem à sua liberdade e mudança, através de objectivos concretos, de acordo com os participantes que estejamos a trabalhar.
Quanto ao educador social, estas ferramentas podem ser-lhes úteis nas suas intervenções, no sentido de que este colaborando com o grupo, será um facilitador na humanização de relacionamentos, ajudando-os a construir uma nova experiência, ajudando cada um a desenvolver as suas potencialidades, visto que se tratam de grupos de risco, com características a desenvolverem tanto pessoal como socialmente. Neste sentido, deve ser capaz de ajudar o grupo a chegar onde deseja, sendo os caminhos delineados passo a passo de acordo com as escolhas e estratégias do grupo.
Contudo, para funcionar enquanto grupo, o educador também deverá trabalhar técnicas que promovam a coesão e a confiança grupal, ajudando assim a manter a coerência interna do grupo. Para tal, é necessário ter um conhecimento profundo das características do grupo (membros e dinâmicas interna e externa). Assim, o educador social utilizará as dinâmicas em contexto de apoio às problemáticas sociais que temos assistido.

Pirâmide de Maslow

Maslow cita o comportamento motivacional, que é explicado pelas necessidades humanas. Entende-se que a motivação é o resultado dos estímulos que agem com força sobre os indivíduos, levando-os a ação.
Esta pirâmide traduz a sua teoria, remetendo as necessidades humanas de forma hierárquica. Estão assim dispostos pelo grau de urgência, o que nos demonstra portanto, que o homem só se começa a preocupar com algumas questões da sua vida, quando tem asseguradas principalmente as necessidades fisiológicas, pois são estas que de certa forma asseguram a sua sobrevivência. Tanto estas como as necessidades de segurança traduzem-se em necessidades primárias. Após estas estarem assegurandas, o ser humano tem posteriores motivações , sendo assim denominadas de necessidades secundárias, sendo elas as restantes (sociais/amor, estima (ego) e de auto-realização). Hierarquizando assim as necessidades humanas por Maslow, pretende-se uma maior compreensão das motivações das pessoas. Contudo, o topo desta pirâmide não está ao alcance de todos. Os comportamentos seguem determinados estímulos, e cada indivíduo tem as suas motivações/necessidades por isso, o nível de auto-realização nao está ao mesmo nível para todos, pois cada um assume as suas próprias expectativas e objectivos.