quinta-feira, 22 de abril de 2010

O "escudo" da personalidade

A dinâmica de grupo: o escudo da personalidade, foi apresentada pelo professor no contexto de sala de aula. Assim, começando por uma abordagem ao significado do nome desta técnica, podemos constatar que o brasão, na tradição europeia medieval, é um desenho especificamente criado - obedecendo às leis da heráldica - com a finalidade de identificar indivíduos, famílias, clãs, corporações, cidades, regiões e nações. O seu desenho é normalmente colocado num suporte em forma de escudo, representando a arma de defesa homónima usada pelos guerreiros medievais. Este, foi sendo representado, conforme a época e o local, com diversos formatos. Já a personalidade diz respeito ao conjunto de características psicológicas que determinam determinam os padrões de pensar, sentir e agir, ou seja, a individualidade pessoal e social de alguém. A formação da personalidade é um processo gradual, complexo e único a cada indivíduo.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Bras%C3%A3o_de_armas_de_Portugal
Tendo em conta estes conceitos, pretende-se construir um “escudo” com as características de cada indivíduo, ou seja, “defendendo-se” com a verdade acerca de si.
  • Objectivos:
técnica de quebra-gelo; permite criar interacção e conhecimento interpessoal assim como a exposição verbal ou não do que cada elemento é;
  • Tempo:
aproximadamente 30minutos
  • Recursos:
-materiais: folha branca, lápis; pode-se também fazer colagens, para isso são necessários recortes e tesoura;
-humanos: educador/animador
-físicos: sala ampla
  • Público-alvo:
esta dinãmica pode ser aplicada a todas as faixas etárias
  • Descrição:
Numa 1ªfase pede-se a todos os elementos qua na folha branca, através do desenho ou outra técnica como colagens, desenhem ou construam o seu escudo da personalidade, que deverá revelar a sua personalidade, bem como elementos que se relacionem com o próprio.
Posteriormente, estando estes construídos, pretende-se que coloquem os escudos em exposição, para que os outros elementes observem e possa assumir uma interpretação. Finalmente, cada elemento pega no seu escudo e os colegas exprimem o que interpretaram. O sujeito que realizou o seu próprio escudo, dará se entender a sua justificação.